terça-feira, 25 de agosto de 2009

Criança divagadora eu fui.


(...)
E sempre que estava sozinha
tinha aquele sentimento,
que não era medo e não era vergonha,
era só a sensação esquisita de que
os pensamentos ditos em voz alta
simplesmente não a seguiriam porta a fora.
Iriam pairar pelo ar velho e usado,
até que alguém se fechasse ali,
esperando que cada palavra,
letra por letra,
entrasse nos seus ouvidos e os enchesse com o gosto da vitória,
que vem com o assassinato da curiosidade.
(...)


Pensamentos de uma japinha anã, receosa e cheia de criatividade e segredinhos bobos.
Quadro por Caroline Toigo - perdido por Cássio em um aeroporto europeu qualquer.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

~Diga...